Autora: T. Greenwood
Editora: Novo Conceito
Páginas:
Classificação: 2/5

Ben Bailey é professor
adjunto na faculdade local e barman nas horas vagas. Ele mora na cidade de
Flagstaff com a sua noiva Sara e sua cachorra Maude. Eles têm uma vida bem
monótona e tudo está em perfeita ordem até a chegada do inverno (estação
favorita de Ben) e ele, ao sair para buscar o jornal, encontrar um garoto
indígena espancado. Ele não conseguiu parar de pensar naquela história o dia
todo e tomou a decisão de ir ao hospital para saber noticias e acabou se
agarrando na expectativa dele estar bem, porém, ao chegar lá, ele conhece a
irmã do garoto, Shady. Ela lhe dá a triste notícia do falecimento de seu irmão
e o convida para ir ao enterro de Ricky.
Ben fica fascinado pela garota e também compartilha de sua dor, pois sabe exatamente o que a garota estava sentindo, pois também havia perdido sua irmã. Ele tenta consolar Shady de todas as formas possíveis e prometeu a si mesmo que descobriria quem havia feito àquela crueldade, mas, para sua surpresa, não poderia contar com a polícia caso não tivesse nenhuma testemunha, pois ele era apenas um garoto indígena e a morte dele era tratada apenas como uma fatalidade. No início, ele e Shady conseguem algumas pistas e concordam em tentar descobrir quem tirou a vida daquele garoto, mas isso acaba ficando perigoso demais para ambas as partes.
Em meio a tanta dor e pistas, eles acabam se envolvendo e despertando um sentimento forte o bastante que fez com que bem pensasse várias vezes em desistir do relacionamento com Sara, pois quando a conheceu se encantou pela sua autoestima e confiança, mas agora tudo tinha caído na rotina e aquelas sensações boas, tornaram apenas sentimentos relacionados à solidão que o remetia a lembranças de sua triste infância. As coisas não andavam fáceis financeiramente para Ben (demitido da faculdade) e Sara acaba conseguindo um emprego de enfermeira em um hospital na cidade onde moram seus pais e apesar de ser diferente da área que ela atua no hospital de Flagstaff, resolve aceitar e o desafio, e Ben acabou não tendo escolha a não se mudar também.
Apesar da vida em outra cidade, de um novo emprego e de novas oportunidades de vida, ele não conseguia parar de pensar em tudo aquilo que ficou para trás e principalmente de tentar encontrar alguma maneira de encontrar alguém corajoso o suficiente para ir até a polícia e contar quem era e como tudo aconteceu naquela noite em que o garoto foi surrado até quase a morte... e tudo isso ligava a ele a uma mulher encantadora e que já havia passado pelas mesmas coisas que ele: Shady. Nem mesmo a distância foi capaz de separar e fazer com que ele se esquecesse dela... Mas também não seria certo abandonar tudo (família, emprego e oportunidades) por causa de um novo amor. Ou seria? Se desconsiderarmos os momentos de fraquezas que qualquer ser humano possa ter, a responsabilidade de Ben falou muito mais alto durante todas as oportunidades que ele teve de ser feliz, mas ele deveria continuar ali, no conformismo de sempre, mesmo que aquilo não o trouxesse nenhum tipo de felicidade.
O livro é narrado em
terceira pessoa, e possui capítulos curtos, o que faz com que a leitura se
desenrole facilmente. Mas o primeiro livro da autora T. Greenwood publicado no
Brasil foi completa decepção para todos aqueles que esperavam grandes
acontecimentos. O que faltou na história? Emoção. Faltou coragem e ousadia
dos personagens. Faltou fazer com o leitor se envolvesse e se entregasse de
corpo e alma para aquilo que estava sendo apresentado. E, por fim, faltou que a
autora superasse todas as expectativas depositadas em sua história.
Para quem gosta de uma
leitura fácil, sem emoção e bem real do começo ao fim, está aí uma boa dica: Um
Mundo Brilhante.
Compartilho do mesmo pensamento que foi apresentado no final dessa resenha! Amei.
ResponderExcluirAinda não li o livro, mas pelo que todos dizem, a autora deixou a desejar mesmo!
ResponderExcluirA resenha ficou ótima *-*
beijos!