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[Entrevista] Clarissa Corrêa

Nós entrevistamos a nossa querida Clarissa Corrêa e ela, gentilmente, respondeu todas as nossas perguntas. Espero que vocês gostem do resultado!


1 - Clarissa, você já teve outras profissões antes de virar escritora profissional? Se sim, qual (ais)?

Eu escrevo desde pequeninha. Antes eu queria ser psicóloga. Cheguei a cursar 4 anos de Psicologia. Antes disso, cursei 3 de Direito. Mas meu caminho sempre foi o das letras mesmo. Mantenho dois trabalhos: o de escritora e o de redatora publicitária.


2 - Quando criou seu blog em 2005, imaginou que as pessoas iriam se identificar tanto com aquilo que escrevia?

Sabe que isso nunca me passou pela cabeça? Sempre guardei pra mim, em cadernos e blocos, o que escrevia. Daí um dia eu resolvi fazer um blog. As pessoas começaram a ler. A coisa  começou a se espalhar. E eu, é claro, comecei a gostar disso tudo.


3 - Quando você fala de alguma coisa relacionada a sentimentos em seus textos... Você escreve aquilo que está sentindo ou aquilo que o seu público - provavelmente - está passando?

Na verdade, sou muito observadora. Uma das coisas que mais gosto é observar o comportamento das pessoas, a forma como elas agem no dia a dia, como manifestam seus sentimentos e anseios. Então, escrevo sobre comportamento. O meu, o delas, o de todos nós.


4 - Você acha que o escritor Brasileiro é pouco valorizado? O que deveria ser feito para mudar isso?

Acho. É um problema cultural. Grande parte da população não lê. Isso vem da escola. Nos obrigam a ler livros chatos, o que causa um desconforto e um certo trauma. Por isso, os jovens crescem sem referência, sem consumir literatura de uma forma saudável. Acho que a mudança deve acontecer nas escolas e, é claro, em casa. Os pais devem estimular a leitura dentro de casa. Só assim os escritores terão mais valor, assim como a literatura brasileira.


5 - Qual o seu escritor favorito atualmente? E escritora?

Gosto muito do Philip Roth e da Claudia Tajes.


6 - Uma nova geração de escritores estão surgindo por aí, ocupando espaço no mercado. Você acha que a literatura Brasileira estará bem servida daqui a alguns anos?

Acho que sim.


7 - Como é o processo para montar uma crônica? Como surgem as ideias? Quais as principais dicas que você pode dá para quem quer escrever um texto em alto nível? 

Bah, é difícil te responder isso. Cada pessoa tem seu jeito, sua forma bem particular. As ideias surgem no meio do banho, fazendo o jantar, ouvindo uma conversa de transeuntes, pegando um DVD na locadora, levando minha cadelinha para passear. Surge do nada, por isso tenho bloquinhos espalhados por toda a casa. Ontem mesmo eu já estava deitada, tive uma ideia, pensei assim “vou guardar isso na cabeça e amanhã escrevo”. Não tinha papel do lado. Fiquei me revirando na cama, levantei e fui anotar, com medo de esquecer. Em primeiro lugar, a pessoa tem que descobrir qual é o seu estilo. Depois, tem que ter uma ideia, estruturar o texto na cabeça e depois colocar no papel ou na tela. Mas isso varia tanto de uma pessoa pra outra! Impossível definir uma fórmula, sabe?


8 - Quais são seus projetos para o ano de 2013? Pretende escrever e/ou publicar alguma livro?

Então, por enquanto não posso falar nada sobre isso. Mas tenho, sim, projetos para este ano. Tenho um livro infantil e mais três projetos em andamento.


9 - Quando a editora dá um sinal positivo para que o livro de um autor seja publicado, como funciona esse processo? Conte-nos os detalhes.

O autor não compra nada, muito pelo contrário. Ele assina um contrato e o processo se inicia. Diagramação, capa, projeto gráfico, etc. Então, o autor recebe o livro para a revisão final. Depois disso ele vai para a gráfica. Quando fica pronto oautor recebe uma caixa com vários exemplares, para distribuir (divulgação) para quem quiser. A editora se encarrega de enviar exemplares para formadores de opinião e jornalistas. O lançamento é marcado e o livro chega até as livrarias. É dessa forma que funciona com um autor que assina um contrato com uma editora. Mas existem outras formas. Meu primeiro livro, por exemplo, foi com uma editora que trabalhava com impressão sob demanda. Ou seja: tu pede mais livros na medida em que eles vão acabando. Tem gente que paga para publicar um livro. Outros conseguem patrocínio.


10 - O seu primeiro livro se chama "Um Pouco do Resto", o segundo "O amor é poá" e o último "Para todos os amores errados". Onde, quando e como as pessoas que estão lendo isso poderá adquiri-los? Tem como comprá-los através de você?

Meus dois primeiros livros, Um Pouco do Resto e O amor é poá, são comprados diretamente comigo. A pessoa me manda um e-mail, encomenda, deposita o valor na minha conta, manda o endereço para envio e eu mando as encomendas. Já o Para todos os amores errados é vendido somente nas livrarias. Ele foi reimpresso em dezembro, já está na segunda edição.


11 - Você é sempre educada com todos aqueles que se propõe a falar com você. Caso venha lançar algum outro livro, gostaria de viajar o Brasil inteiro (com noites de autógrafos) para ter mais contato com aqueles que te seguem e gostam de seu trabalho?

O mínimo que posso ser é educada com as pessoas que me dão carinho e curtem meu trabalho. Não consigo ser de outra forma. Mesmo sem viajar pelo país eu mantenho contato com quem gosta do meu trabalho. A internet é uma excelente ferramenta para isso. Mas seria muito bom conhecer as pessoas ao vivo, sim.


12 - Se você sentasse para escrever um livro, sem ser de crônicas, acha que se sairia bem?

Adoro escrever crônicas, seria um desafio muito bom escrever um romance, por exemplo.


Ping Pong: 

Um nome: Juno
Família: Aconchego
Cor: Amarelo
Lugar: Amsterdam
Saudade: vó Lalá
Defeito: teimosia
Qualidade: lealdade
Deus: 
2013: o ano dos sonhos

[Entrevista] Paula Pimenta

A entrevistada do dia é a Paula Pimenta. Nós já conhecemos um pouco mais sobre ela e seus livros através da tag ''Conhecendo a autora'' (leia aqui) e, através dessa entrevista, vocês irão ter a oportunidade de conhecer ainda mais sobre ela e sua forma de pensar. 

Chega de enrolação! Vamos à entrevista:


1. No ano de 2012, você obteve muitas conquistas importantes na sua vida profissional. Você ainda tem alguma meta a ser conquistada? Quais os seus projetos para 2013? 

Minha meta é conquistar cada vez mais leitores e poder continuar a viver bem com a profissão de escritora, pois isso era apenas um sonho que se tornou realidade. Em 2013 vou lançar pelo menos três livros e eu estou ansiosa para saber se meus leitores vão gostar!

2. Você é daquelas mulheres que sempre sonharam em se casar e formar uma família, ou você foge um pouco dessa "tradição"?

Eu acho que o que é importante é o amor. Eu não sei viver sem estar apaixonada. Tenho quase sete anos de namoro, sou louca pelo meu namorado, mas nem tenho tempo pra pensar em casamento... Talvez algum dia a gente se case de repente, em Las Vegas! (Risos!) Agora sério, acho que o importante é o casal estar bem. A formalidade é o de menos.

3. Quando você foi publicar Fazendo meu filme, encontrou uma dificuldade em encontrar editoras que abraçassem o seu projeto. Por isso, queria saber o que você aconselharia para todos aqueles que estão começando agora e enfrentando os mesmos problemas que você teve vários anos atrás?

Acho que é preciso muita persistência, pois as editoras ainda são um pouco fechadas para autores iniciantes. Mas é importante ter paciência e não ficar de braços cruzados, esperando. Mande o livro para todas as editoras possíveis e tente fazer com que leiam. Minha maior dificuldade foi conseguir que alguma editora lesse o meu livro. A primeira que leu topou publicar.

4. A fama, provavelmente, lhe trouxe a oportunidade de conhecer uma pessoa famosa que você sempre teve vontade. Quem? Conte-nos como foi essa experiência.

Eu conheci o Maurício de Sousa e fiquei toda boba, sou muito fã dele desde a infância! No meu livro “Apaixonada por Palavras” eu até brinco em uma das crônicas que a minha primeira paixão foi pelo Cebolinha, pois eu era louca pelas historinhas da turma da Mônica! Na verdade, sou até hoje! E conhecer o criador dessa turma foi muito emocionante!

5. Quais os livros que você ganhou/comprou e pretende ler nas horas vagas? 

Estou com uma fila de mais de 20 livros para ler, mas como estou com a vida agitadíssima, ando lendo muito devagar, por pura falta de tempo... Atualmente estou lendo “Dividindo Mel”, da Iris Figueiredo, e em seguida vou ler “Procura-se um marido”, da Carina Rissi.

6. Como você encara uma fila de fãs que vieram de todos os cantos do Brasil simplesmente para te ver e ganhar um autografo? Percebo também que você autografa os seus livros com a cor da caneta de acordo com a capa... Isso se tornou um hábito?

A alegria de saber que alguém está ali enfrentando aquela fila enorme só pra falar comigo e ter o livro autografado me mantém abastecida e eu posso autografar por horas que não me canso. É muito gratificante esse contato direto com os leitores e é o carinho deles que me faz querer escrever cada vez mais.

O caso da caneta colorida começou já no lançamento de FMF 1. Tenho uma amiga de SP (oi, Dri!) que falou que eu tinha que autografar com uma caneta rosa, para combinar com a capa, e aí ela me deu uma de presente. Eu achei que ficou tão fofo o autógrafo cor de rosa que segui a tradição nos outros livros. Então o FMF 2 eu autografo de vermelho, FMF 3 de azul, FMF 4 de roxo, MVFS de verde... As pessoas já ficam esperando as canetas coloridas! 

7. Você acha que as Editoras brasileiras e os próprios leitores valorizam pouco o trabalho dos escritores nacionais? 

Acho que o preconceito com a literatura nacional está sendo quebrado aos poucos. Estão dando mais espaço para os bons autores que estão surgindo. Mas, acredito que muitas editoras ainda têm, sim, uma resistência em publicar um livro nacional, e eu até entendo um pouco a parte delas, pois é bem mais garantido simplesmente comprar os direitos e traduzir um livro que já tenha sido sucesso no exterior do que investir em um nacional que não seja garantia de boas vendas... O problema também é que quando um escritor daqui finalmente consegue ter o livro publicado, vem o público, que não “veste a camisa” dos autores nacionais e prefere comprar livros de autores estrangeiros... No entanto, lentamente estamos mudando isso, e espero que muitos leiam cada vez mais livros nacionais.

8. Você acha os seus livros em um preço bom ou se fossem mais baratos, teriam alcançado um número de vendas ainda maior? 

É o preço padrão para livros com o número de páginas e a qualidade que eles têm. Claro que venderia mais se fossem mais baratos, mas a maioria dos meus livros são grossos e isso aumenta o custo de produção deles. A editora tenta fixar o menor preço possível, mas também não pode ter prejuízo...

9. As capas do FMF estão perfeitas. Quem é o designer? Ele está nos seus planos para as capas de seus futuros livros?

Diogo Droschi. Sim, faço questão que o Diogo produza todas as capas dos meus livros da Gutenberg, ele é o melhor designer que eu já conheci na vida! Até brinco dizendo que vou contratá-lo para ser exclusivo dos meus livros, pois morro de ciúmes das outras capas dele! :)

Ping-pong:

Signo: Gêmeos
Cor: Rosa
Lugar: Disney
Filme: De repente 30
Música: Linger (The Cranberries)
Defeito: Perfeccionismo
Qualidade: Perfeccionismo
Escritor: Nick Bantock
Escritora: Meu Cabot
Deus: Está sempre comigo.
2013: Promete!

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